{"id":5441,"date":"2023-08-20T14:28:43","date_gmt":"2023-08-20T17:28:43","guid":{"rendered":"https:\/\/meioemkt.com.br\/?p=5441"},"modified":"2023-08-20T14:28:43","modified_gmt":"2023-08-20T17:28:43","slug":"do-anonimato-ao-sucesso-entre-as-celebridades-brasileiras","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/meioemkt.com.br\/do-anonimato-ao-sucesso-entre-as-celebridades-brasileiras\/","title":{"rendered":"Do anonimato ao sucesso entre as celebridades brasileiras!"},"content":{"rendered":"

Roberto Rabello, o florista das estrelas, nem sempre teve a notoriedade que tem hoje. Abandonado por sua m\u00e3e ainda beb\u00ea, foi criado por sua av\u00f3, no litoral sul de S\u00e3o Paulo, na cidade de Peru\u00edbe. Sempre sonhou em superar as dificuldades que vivia, como falta de alimentos, roupas, uma vida de pobreza que o deixava inconformado. Seu objetivo era alcan\u00e7ar o sucesso financeiro, o mais r\u00e1pido poss\u00edvel, para proporcionar uma vida melhor para sua fam\u00edlia.<\/p>\n

Logo na inf\u00e2ncia, Rabello trabalhou carpindo o quintal dos vizinhos, arrumando as hortas, ornamentando jardins, para auxiliar no sustento da casa. Seu primeiro emprego registrado foi como empacotador, em um supermercado da regi\u00e3o. O que lhe causou muito orgulho e esperan\u00e7a, pois estava come\u00e7ando a conquistar os degraus de uma melhoria de vida. No pr\u00f3prio estabelecimento existia uma floricultura, onde Rabello passava o tempo dos intervalos, molhando flores, mudando os vasos, cuidando das plantas. Isso o levava ao para\u00edso, pois se identificava com o of\u00edcio. Logo recebeu o convite para fazer um extra, exatamente na \u00e9poca em que foi dispensado do supermercado. <\/p>\n

“Como fui dispensado do supermercado, a dona da floricultura me ofereceu para fazer uns \u201cbicos\u201d, em troca de alguns trocados. Dinheiro este que nunca recebi, mas como estava num ambiente que me agradava e em minha cria\u00e7\u00e3o, aprendi que filho trabalhador \u00e9 orgulho para os pais, n\u00e3o me importava e encarava tudo\u201d, conta ele.<\/p>\n

Com o passar dos anos, percebeu que a cidade, com 69 mil pessoas, j\u00e1 n\u00e3o era suficiente, para a realiza\u00e7\u00e3o de seus sonhos. Recebeu o incentivo de Dona Maria, m\u00e3e de sua amiga de inf\u00e2ncia, Nanah Marthins, fez uns trabalhos extras, juntou R$ 80,00 e com muita coragem, libertou-se das amarras e veio morar em S\u00e3o Paulo.<\/p>\n

Sem endere\u00e7o fixo, na cidade de S\u00e3o Paulo, viveu nas ruas por uma semana, at\u00e9 encontrar a casa de uma tia, onde ficou por um ano, at\u00e9 conseguir seu primeiro emprego, como planfeteiro. Seu sal\u00e1rio era de R$ 5,00 apenas, mas ele economizava. Passava por debaixo da catraca do \u00f4nibus, que custava R$ 2,30, almo\u00e7ava lanche grego, no centro, por R$ 0,50 e continuou acreditando em seu sonho. Ele sabia aproveitar tudo o que era positivo, em sua trajet\u00f3ria. Ele sabia que o emprego lhe possibilitaria conhecer a cidade e outras pessoas.<\/p>

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